A moda de Claudia em Muzambinho/MG
A revista Claudia publica neste mês uma matéria de moda fotografada em Muzambinho, Minhas Gerais e utilizou moradores da cidade como modelos na matéria.
A revista Claudia publica neste mês uma matéria de moda fotografada em Muzambinho, Minhas Gerais e utilizou moradores da cidade como modelos na matéria.
Estas páginas duplas de revista são parte da edição de imagens que estou fazendo para o novo site que foi elaborado pelo designer Ricardo Campos da Nação Design. O site esta praticamente pronto, me falta editar as imagens. Nesta hora sempre lembro do meu querido e inesquecÃvel chefe Erno Schneider  do jornal O Globo, “cadê as fotos Martinelli?” pois é, onde estão as fotos? Mais de 40 anos depois do começo da carreira, 27 destes trabalhando sob contrato, com carteira assinada não tenho negativos ou cromos deste perÃodo. Mas, guardei tudo o que foi publicado,  desde a primeira foto publicada em 1967 no suplemento do jornal A Gazeta Esportiva de Santo André até todos os jornais e revistas onde publiquei matérias, tudo esta encadernado por ordem de data. Volta e meia revisito este acervo, meu mundo-referência, afinador de corda, meu leme. Pois é, editando vai pintar muita coisa interessante e eu vou aproveitar este meu veÃculo que outro dia completou 1000 posts, imagina… inimaginável…! e vou compartilhar com voces e, claro que já vou fazendo propaganda do lançamento do novo site.
1982 Copa do Mundo da Espanha
 1992 Fazenda Empirio/Leme
O pescador Bastos já tinha ouvido falar mas nunca imaginou que fosse conhecer o Ãndio Sokriti no lugar onde se deu o primeiro contato. Ele mora a cinco minutos do rio Peixoto de Azevedo e todos os dias coloca espinheis e redes na região onde se deu o contato com os Kranhacãrore. Ele nos levou em seu pequeno barco com um motor rabeta até onde era o campo de pouso do acampamento da expedição chefiada pelos irmãos Villas Boas. O garimpo revirou as margens do rio e a mata nativa desapareceu mas a marca da derrubada inicial ainda esta lá e é possÃvel ve-la pelo Google Maps. A partir da cabeceira do campo de pouso que começava no rio foi possÃvel localizar o local do contato pelas pedras que estão no rio e ficavam um pouco acima do acampamento. O rio tem uma cor estranha e esta contaminado com mercúrio. “É só um pouquinho, não faz mal pra gente não”, diz o pescador que vende 40 quilos por semana de trairas, pacus e pintados na cidade.
Sokriti não fala português, tem seis filhos, dois são professores em Peixoto de Azevedo, cidade que leva o nome do rio onde os Kranhacãrore, hoje Panara, foram contatados em 1973 pelos irmãos Villas Boas. Sokriti, o primeiro a ser tocado por Claudio, lembra da pegada no nariz e da frase que nunca mais esqueceu: “Ãndio brabo, Ãndio brabo”, repetida várias vezes durante o primeiro contato nas margens do Rio Peixoto de Azevedo. No local de uma das aldeias da época hoje esta localizado o supermercado da foto onde Sokriti e o filho fazem as compras para levar para a aldeia onde mora na beira do Rio Iriri que fica a tres horas de carro do supermercado.
 Anúncio publicado no especial Amazônia da revista Realidade de 1972.
Texto do anúncio:
“Há muito tempo, a PRAMA acredita no desenvolvimento da Amazônia. O testemunho da sua confiança se manifesta nas suas realizações. É pioneira na extração mecanizada de madeira, possui emprêsa de navegação própria (resolvendo assim o problema de transporte) e já exportou 200.000 US$ para os E.E.U.U.
Localizada numa zona prioritária de desenvolvimento e de segurança nacional (fronteira com o Peru) possui uma série de vantagens econômicas. DaÃ, as perspecitivas de crescimento rápido e seguro. Produzirá brevemente 21.000 metros cúbicos de madeira serrada por ano com um faturamento previsto de 10.000.000/ano.
Prama:  a confiança efetiva e marcante no desenvolvimento amazônico. “
O chef dinamarquês René Redzepi do Noma é um dos poucos que, com bom gosto e simplicidade,  consegue se livrar da armadilha da decoração dos pratos.
NotÃcia gratificante. O livro Amazônia O Povo das Ãguas foi adquirido pelo Programa Sala de Leitura da Fundação para o Desenvolvimento da Educação da Secretaria da Educação do Governo do Estado de São Paulo. O livro foi relançado especialmente e uma parte desta edição vai para a livrarias com uma nova capa. Leia o texto do editor Roberto Linsker:
“Estou no mundo editorial há 20 anos e a cada ano aumentam as dificuldades para as pequenas editoras (sim a Terra Virgem Editora é uma delas) conseguirem um lugar ao sol ou à sombra que seja. Por isso é com alegria que compartilho a notÃcia: a editora vendeu 2.250 exemplares do livro AMAZÔNIA, O Povo das Ãguas de Pedro Martinelli, para o programa Sala de Leitura da Fundação para o Desenvolvimento da Educação da Secretaria da Educação do Governo do Estado de São Paulo.
O Povo das Ãguas é uma das poucas obras referência sobre a Amazônia e, passados 13 anos do seu lançamento, ser reconhecida como tal é uma felicidade tanto para o fotógrafo quanto para a editora. E imagino que também será para as crianças e adolescentes que tiverem contato com os exemplares. A foto acima é a nova capa do livro, internamente continua igual, fizemos uma tiragem pequena, apenas 700 exemplares impressos com qualidade excepcional, o material da capa é Hiflex, um cartão flexivel que não “quebra”pois as fibras de celulose são entremeadas com borracha. Em breve somente nas melhores livrarias, ou seja aquelas que vendem os nossos livros.”
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