Arquivo / 'Amazônia'

A Amazônia é monocromática mas a vestimenta de sua gente tem cores cada vez mais saturadas

Chapada dos Guimarães

 Crista do Galo

Casa de Pedra

Piraputanga

O peixe das águas transparentes dos corixos do pantanal e rios do Mato Grosso. Em Cuiabá é carinhosamente chamado de “Pera”.

Restaurante “Só Pera”, um clássico da cidade, serve o peixe assado na brasa sem 90% dos espinhos.

Chapada do Guimarães

Ontem entrei em um campo no final da tarde na beira de uma estrada que circundava a Chapada dos Guimarães próximo a Cuiabá para fazer uma fotografia da parte mais elevada da montanha que recebia a última luz dourada do final da tarde. Cruzei uma cerca de arame farpado onde uma meia dúzia de vacas pastavam tranquilamente e dei de cara com esta terra preta forrada de pedaços de borracha queimada, restos de pneus de trator que foram queimados e abandonados no campo. É assim que volta e meia tenho encontrado campos e matas, cheias de lixo escondido.

Adrian Cowell no Cine Sesc

Hoje é o último dia de Amazônia 50 Anos, que esta apresentando documentários do grande fotógrafo Adrian Cowell. Ontem assisti um belissímo filme sobre a primeira tentativa de contato com os índios Kranhacãrore em 1969. Cowell  acompanhou os irmãos Villas Boas  antes da criação do Parque do Xingu e participou do contato dos Txicão.  O filme sobre os Kranhacãrore tem momentos memoráveis, a cena de um monomotor sobrevoando a região dos índios vista de outro avião, de um plano mais alto, da idéia de imensidão de um Brasil que já não se sente mais, é bonito e triste, como diria Odair um trabalhador contratado da estrada. Depois, entre outras tantas belas imagens tem a sequência da caçada de um veado que é perseguido e flexado até tombar. A caçada continua e  os indios cercam uma anta, depois dois filhotes de porco do mato e matam um macaco. Cenas feitas com a câmera na mão, que persegue os caçadores na corrida atrás do porquinhos que tentam se livrar das flexas e bordunas.Emoção e beleza de arrepiar.

Tucunarés de granja na Amazônia

Tucunarés e tambaquis nesta época de águas grandes são raros de se encontrar no mercado de Manaus e também nos peixeiros que percorrem a periferia da cidade diariamente vendendo peixe pescado por malhadeiras artesanais como jaraqui, branquinha e pacus, todos peixe de arribação. Época de cheia é água dentro do igapó, quando a água invade a mata e os peixes tem uma trégua. A pressão dos barcos profissionais diminui porque fica impossível lançar redes dentro da mata, onde o peixe descansa,  desova e engorda. O igapó é a maternidade que garantirá o próximo ciclo de baixa do rio.

Hoje, o que se vê nesta época do ano são grandes quantidades de tucunarés, tambaquis e pirarucus criados e engordados em fazendas de criação. Os tucunares tem tamanho padrão, são abatidos com 1,5 quilo e os  tambaquis entre dois e três quilos. Não falta peixe no mercado e o abastecimento dos refeitórios da indústria da Zona Franca é garantido por estes criadouros que consegue atender a demanda com programação.  A questão é o controle destas águas, o volume de ração e resíduos com que são abastecidos estes tanques de engorda, a maioria destas fazendas estão em lagos que tem suas nascentes nos igarapés.

Moradia dos brasileiros

Rio Juruá-AM

A “economia verde” na beira do Rio Negro em Manaus.

Moradia dos brasileiros

Comunidade Boa Vista-PA

Moradia dos brasileiros

Manaus-AM