Parque Indígena do Xingu + 50 anos

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Maureen Bisiliat

A exposição que esta na Cinemateca é uma conta de chegada muito bem feita sobre os 50 anos do Xingu. Foi montada à duas mãos, Isa e Cinemateca, gente preocupada em passar informação precisa e que tem compromisso com a história além das comunidades que habitam o Parque. Da Cinemateca a exposição segue diretamente para Canarana, cidade que fica nas cabeceiras do Rio Xingu.

Abaixo um dos textos da exposição que apresenta um bloco de imagens, entre elas esta belíssima fotografia de Maureen Bisiliat que abre este post.

O futuro a serviço do passado (e vice-versa)

As tecnologias não indígenas da memória chegaram ao Xingu, ainda no século XIX, com Karl Von Den Steinen, na forma da escrita, do desenho e da fotografia. Os sertanistas de Rondon trouxeram, em seguida, a vitrola e o cinema.

Com a chegada dos Villas Bôas, o Xingu abriu-se a centenas de fotógrafos, pesquisadores, jornalistas que deixaram milhares de registros da cultura xinguana. Foi só recentemente que os índios começaram a tomar essa tecnologia em suas mãos, adquirindo gravadores, câmeras e filmadoras, ao mesmo tempo em que aprendiam a ler e escrever.

Como colocar a tecnologia moderna a serviço da tradição e da inovação criativa?

Esta é pergunta que se fazem hoje os índios do Xingu.

A resposta não pode ser dada no presente, mas apenas no futuro.

É possível desejar que seja o passado que os empurre para frente e que seja o futuro que os faça olhar para trás.

Até 2061!

Um comentário

Ãurea Regina   em 22 agosto, 2011

Bela foto de Maureen Bisiliat.

Seria ideal se pudessemos saber da nossa história para exercer nossa cidadania.
Com informação precisa (palavras suas).

Mas…quem sabe em 2061.
Muito bom passear por aqui.
Tudo de bom
Um abraço.
Ãurea.

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