Pano e cuscuzeiro

fatia

Vai e volta, vira e mexe e o cuscuz não sai da minha pauta. Primeiro pelo prazer de fazer e depois pela apresentação. As cores impressas na massa de farinha de milho, nas minhas contas,  têm tudo a ver com a história dos desbravadores  destes sertões sem fim.

O cuscuz tem cara de roça, de família, de domingo, de fartura, de festa, tem uma tremenda cara de honestidade.

Mas, não sei porque, esta cada vez mais difícil encontrá-lo, principalmente nas mesas paulistanas. Deve ter saido de moda.

No mes passado falei sobre o cuscuz feito na casa da minha mãe, cozido no vapor e envolto num pano de prato de algodão. Pra que? Esta história de pano acabou dando um belo pano pra manga. Ninguém sabe para que serve o pano. São os novos tempos, do cuscuz de panela.

Por isso fiz esta macro que mostra a trama do quadriculado do pano que neste caso funciona como a chapa impressa que é colocada no cilindro de uma rotativa.

A fotografia encurta muita conversa.

3 Comentários

Marise   em 7 maio, 2009

Na minha mesa tem sempre um cuscus muito parecido com esse seu, mas aprendi com a minha mãe a fazer na panela. Nem imagino como se faz no vapor, mas gostaria de saber. Que tal mostrar mais fotos do processo todo? Abç. Seu blog é fantástico!

neusa de moraes bonato   em 7 maio, 2009

Ainda acho que o cuscuz, apesar de toda a apresentação da cozinha contemporanea , ocupa lugar de destaque tanto pela apresentação como pelo sabor . Ele apresenta os produtos da terra e a miscigenação de sabores brasileios .Isto é o Brasil mostrando sua cara.

Emerson   em 9 maio, 2009

a fotografia encurta muita conversa e dá água na boca. :-)

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