Os índios gigantes

Depois do contato com os índios gigantes, os Kranhacãrore, os irmãos Claudio e Orlando Villas Boas se aposentaram. Claudio partiu para o Xingu uma semana depois de ter pego na barriga de um índio selando o contato definitivo.

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Este momento, o do “beliscão” , fez parte do imaginário dos integrantes da expedição durante os tres anos de trabalho na frente de atração.

Nas conversas depois do jantar  Claudio dizia com os olhos molhados de emoção, “o dia que eu pegar na barriga de um  índio (fazendo o gesto de um beliscão), será o fim deles”.

Claudio sabia o que iria acontecer com os Kranhacãrore por isso quis sair logo, não queria ver a cena fatal do índio na beira da estrada.

Chamou um avião e levantou vôo do último campo de pouso que construiu. Lá de cima viu o rastro da estrada que avançava e seguiu para o Xingu com um nó na garganta.

Uma semana depois chegava ao Peixoto o sertanista Apoena Meirelles, filho de Francisco Meirelles, que havia feito o contato com os índios Xavantes.

A principal missão de Apoena era ir até a aldeia para vacinar os índios. Logo que desceu do avião foi na direcão de um Kranhacãrore que estava na beira da pista, sacou seu 38 da cinta e mostrou para todos que o aguardavam como seria seu estilo de trabalho dali para frente.

Um comentário

Bruna Prado   em 17 março, 2009

Muito bom ter achado o seu blog, e descobrir um pouco mais sobre a história das suas fotos. Voltarei sempre.

Depois faça uma visita:
http://historiasdefotografia.wordpress.com/

Bjs,
Bruna

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