Os Deuses Olímpicos não perdoam

O melhor da Olimpíada  é ver a serenidade que os atletas enfrentam o podium depois de terminada a batalha. É só ver a expressão deles lá no alto, livres de qualquer adereço, são puros, tem cara de anjos da guarda. Os nossos brasileiros Sarah, Arthur, os irmãos Falcão e Yane Marques foram emocionantes. Chegaram quietos, concentrados, livres da pressão que a mídia faz no dia-a-dia  anciolítico que antecede a competição e competiram muito bem. Mais que isto foi visível o espírito olímpico, o preparo psicológico de gente boa e o suporte da família. Já o pessoal do futebol é de envergonhar. Não porque perdeu mas porque os jogadores não parecem atletas. São grosseiros, não sabem se comportar em uma olímpiada. A cena repugnante do rapaz Neymar comemorando com o polegar na boca, ou colocando a chuteira em cima da coxa de um companheiro para encenar uma “engraxada” é demasiado antipático para uma competição como esta. Os ingleses sinalizaram vaiando mas ele não se deu conta, continuou com seus trejeitos e apliques. Os Deuses Olímpicos não perdoaram.

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