O Largo da Batata é o totem ambiental da cidade

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Ontem eu voltei ao Largo da Batata porque vendo as quatro chapas que tinha feito no dia 31 lembrei da época que eu fazia, como editor,  leitura e avaliação das fotos com os fotógrafos nos contatos. Esta certo que eu havia parado o carro em lugar proíbido e feito um registro rápido mas não justifica. Aliás, o melhor destas conversas, que no fundo eram as autênticas leituras de port-folio, era que ninguém justificava, só ouvia. Muito difícil isso, só para profissionais prontos. Eu deveria ter feito uma foto vertical, não tinha nenhuma, as fotos não passavam meu desconforto, na verdade eu continuava ofendido com o desleixo com a cidade, com o pouco caso, com tanta conversa fiada ouvida o ano inteiro sobre ambiente. O que enche é a empolação do discurso pronto que repete sempre a mesma ladainha e, ambiente para esta turma esta sempre a milhares de quilometros de onde vivemos. Como nas minhas contas ambiente é o lugar onde eu vivo resolvi voltar no Largo da Batata para tentar fazer uma foto melhor do que aquela que publiquei ontem, que mostrasse mais detalhes do acabamento entre as pistas da Avenida Faria Lima.

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2 Comentários

Marise   em 3 janeiro, 2011

Perfeita a sua definição de meio ambiente.
Além da aridez conferida ao local pelo projeto de “urbanização”, faltou respeito pela história.
Ambiente é o lugar em que a gente vive e preserva as referências deixadas pelos que viveram antes de nós…

Romero   em 4 fevereiro, 2011

O Largo da Batata ainda encontra-se em obras. Certamente os canteiros não ficarão assim. Vejam umam imagem de ocmo deve ficar o largo após a reurbanização: http://3.bp.blogspot.com/_BkPfYQluvMs/SlJwZ7r_e0I/AAAAAAAAAL4/60IqoUciQk0/s1600-h/lgobatata3D.jpg

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