O castanhal não é no Parque da Ãgua Branca(2)

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2 Comentários

Marise   em 1 novembro, 2011

Ô Pedro, mas você anda, hem? Londres, Sicília…
Muito bom pegar carona e viajar junto, até poder sair de verdade da cadeira-em-frente-ao-computador…
No assunto do post: será que é ser muito otimista achar que talvez o castanhal da Ãgua Branca possa ajudar a conservar o castanhal da amazônia e dar um padrão de vida decente para o povo que mora lá? Sei, sei, tem toda aquela história de sustentabilidade dos produtos de beleza, uma forma canalha de marketing tão usada hoje em dia e não estou falando disso. O otimismo que me resta vai na direção da valorização do produtor, negócio sem intermediários, preço justo, sem uso de venenos… Na Itália não tem coisas assim? A gente não está tentando copiar com a história dos queijos mineiros? Será que tudo isso é viagem por ter que ficar tempo demais na cadeira-em-frente-ao-computador?
Abç.

Pedro Martinelli   em 1 novembro, 2011

Marise, seria tão bom se a gente soubesse copiar mas, acho que nem isso sabemos fazer direito. Produtores e consumidores na Itália tambem tem problemas mas quebram a cabeça
para não perder nunca o fio da meada, que é não perder de vista a origem, o campo e a cultura das pessoas que produzem os alimentos. Aqui, a qualidade da informação não vale nada. A farinha do Uarini, virou farinha “ovinha” assim que caiu nas graças da alta gastronomia. O pirarucu já é criado a 40 quilometros de São Paulo, novesfora os tambaquis que podem ser pescados em qualquer pesque-pague da vizinhança.
Caráter nas relações com a comunidade não é o nosso forte.
abs.

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