Domingo é dia de Pelé

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Rivelino no final de um a partida contra o Santos no Pacaembú.  

Não sei quem ganhou mais no confronto entre Corinthians e Santos mas eu lembro que na época do Pelé o sofrimento dos corinthianos foi grande. Fotografei muitas partidas entre Pelé e Rivelino. Vi o bandeirinha atrapalhado, sem saber o que fazer, vendo a bola lançada pelo Rivelino sair do campo no ar, em curva, e voltar para dentro do campo no pé do atacante. Que coisa, a sensação era que o estádio ficava em silêncio enquanto a bola viajava.

O Corinthians esteve na frente do placar muitas vezes mas no fim, quando tudo parecia perdido, para o Santos é claro, o crioulo aparecia tropeçando no adversário que ficava completamente hipnotizado, imóvel deixando o gênio passar para deixar mais um gosto de fel na garganta da torcida corinthiana. 

“Eu detesto futebol. Eu gosto do Pelé”, dizia minha mãe para desespero de meu pai, corinthiano roxo.

Filho de peixe, peixinho é, mas eu tambem adorava aquelas tardes de Pelé, mesmo que a boca ficasse amarga a semana inteira.

 

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