Contato, lupa e gaveta

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Eu sempre fui fotografando e colocando na gaveta. Nunca fui muito de finalizar o trabalho com cópias. Revelar, fazer o contato e editar é suficiente. Não tenho necessidade de ver o trabalho copiado.Eu sempre lembro da foto boa no contato, circundada com o vermelho do lápis dermatográfico ao lado das vizinhas, nunca isolada num quadro. Acho que é porque que eu fui criado com a lupa no olho e, nas minhas contas, foto boa é para ser publicada. A parede nunca me entusiamou muito. Minhas fotos costumam ficar muitos anos na gaveta, dormentes. Hoje não, elas circulam mais porque ficam no computador digitalizadas, sairam da escuridão para ser manipuladas na luz do dia, nas telas de computador.

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O resultado de uma foto aberta em tela cheia no computador é interessante, eu gosto da leitura. Melhor ainda é poder publica-la em minutos. As vezes me sinto fotografando para o jornal como no último domingo na Feira Boliviana no Pari onde fui comer umas saltenãs.  Voltei para casa entusiasmado com as fotos que fiz com a câmera do meu amigo Alfredo Divani e quase derrubo o post que já estava pronto para não perder a atualidade. Resisti mas, se passar desta semana vai ficar igual a viagem que fiz com Carlos Dória em 2006 para a Rioja que esta para ser publicada desde que comecei com o blog e até hoje nunca encaixou, não sei porque. Acontece que tem três ou quatro chapas bem boas, que estão no canto direito do desktop a meses esperando a vez que a gaveta deixou melhor com o tempo, Depois de amanhã vou publica-las,

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Um comentário

lina faria   em 25 julho, 2010

Guardadas as devidas proporções, tenho um processo de produção parecido. Tenho compulsão por fotografar e o blog me deu a facilidade de publicação.
Tão importante quanto tuas fotos, as impressÕes e relatos do fotógrafo em uma experiência tão rica quanto a tua é fudamental.
teu mata burro lá em cima tá mais prá ábaco. hehehe…

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