“Pegada hidráulica”

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Rio Negro em São Gabriel da Cachoeira-AM

Agora tambem pode-se fazer conta de quanto se consome de água por ano além daquela que pagamos para a  Sabesp.  Calcular a água que se gasta para atender todas as necessidades de bens e serviços. Tem que pensar, fazer estimativa de consumo e de qualidade. É possível contabilizar  o consumo de água gasto com o banho do poodle no veterinário, a sauna e por ai vai. A conta no Brasil, segundo o professor de hidrologia da USP de São Carlos, Eduardo Mário Mediondo, é de 1.300 m3 per capita por ano, semelhante a média mundial. A entrevista foi ao ar na segunda, se não me engano, Dia Mundial da Ãgua e pode ser ouvida na íntegra no site do Milton Jung na CBN. Se hoje temos Tietê, Pinheiros e Tamanduatei sendo encapados de concreto sem controle do lixo, esgôto e das águas na época das chuvas, qual seria a pegada hidráulica no futuro para a cidade de São Paulo?

A pegada hidráulica é igual a grama que esta sendo plantada na Marginal neste momento. As placas de grama estão sendo colocadas por cima de morrotes de cimento endurecidos, de torrões enormes de terra dura como pedra. Como eu já disse a terra não é preparada, aplainada. As placas de grama sêca são jogadas de cima de uma caminhão. Tudo torto, é coisa bruta.

Que desânimo. Será que a calculadora da pegada hidráulica vai dar uma mão para melhorar a questão da água em São Paulo? E a pegada na Amazônia?

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