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Cuidados pela Vida

1aaLá no distante Acre, lá onde o rio Purus faz milhares de curvas, há um movimento nascente de valorização da nossa biodiversidade e dos conhecimentos dos povos tradicionais. Que o diga o padre Paulino Baldassari, da pequena Sena Madureira, e o também seringueiro e agente de saúde Paulo Gaudêncio, do Seringal Sibéria. Ambos organizaram pequenos e preciosos livros de receitas de remédios nas comunidades. Eles atendem diariamente dezenas de pessoas. “Os problemas de saúde  mais comuns são muito simples e de fácil reequilíbrio”, afirma o padre. “Os remédios quase todos estão nos quintais das casas, ou poucos passos dentro da floresta. Basta saber identificar e usar.

Padre Paulino diagnostica: a mais terrível doença que se abate sobre o Acre é a falta de consciência dos que querem ver as árvores e a natureza abaixo. Contra os madeireiros, o padre luta a muitos anos. Nessas constantes ocasiões de batalha pela vida, o padre Paulino não prescreve nem chás, nem adocicados xaropes. Ataca de frente, sem dó nem pedade, faz passeata, chama a imprensa, apela para o governo, mesmo sendo constantemente ameaçado de morte. Padre Paulino é ele mesmo o remédio. Um santo remédio.

Trecho do capítulo Brasil, terra da biodiversidade de Ana Augusta Rocha para o livro Cuidados pela vida.

Colocação Filipinas/Terra Alta/Xapuri/AC

Dona Raiumunda vive com três filhos em uma colocação na região onde  Chico Mendes morou e trabalhou na organização dos seringueiros. Trabalha na roça de mandioca, faz farinha e corta seringa diariamente. Nos finais de tarde deixa na “espera”, uma armadilha típica dos caboclos, uma espingarda montada e engatilhada no “carreiro” onde a caça passa para chegar em um “barreiro” perto de sua casa.  Estas fotos foram publicadas no livro Cuidados Pela Vida, editado pela Terra Virgem.

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Memória

DE CUNHA AO RIO FUNIL 1970Arquivo Fabio Morganti

Mapa para ir da cidade de Cunha ao Rio Funil feito por Caetano Adamo em 1970 quando  pescava nas águas transparentes com Fabio Morganti. Quem conheceu matas, campos e rios nesta época Brasil afora hoje sente uma pontada no coração tamanha falta de respeito e desleixo com o meio ambiente.

Adamo:Rio Taquari1977Foto: Fabio Morganti

Adamo no Rio Taquari

Guilherme no rio FunilFoto: Fabio Morganti

Guilherme, o “Jacu”, no Rio Funil

Novo site

fernando

Sokriti, o “índio gigante” no lugar do 1º contato 40 anos depois

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Brasileiro

Milton Silvério dos Santos, agricultor, é morador da região de Boa Vereda da Capelinha/MGMiltom Silvério dos Santos

Chovia muito num domingo…

…de manhã enquanto quarenta modelos eram preparados no Estúdio Abril para uma matéria de moda externa para a revista Elle.  Na frente do Estúdio “A” aguardando os preparativos a diretora Regina Guerreiro, o  editor Paulo Martinez  e o diretor José Possi Neto que dirigiu a foto que encenava uma passeata de mulheres. Bom time, não? belos tempos.

Brasileiro

Missão Salesiana no Rio Tiquié/AM

Estes anjos da guarda…

Os Deuses Olímpicos não perdoam

O melhor da Olimpíada  é ver a serenidade que os atletas enfrentam o podium depois de terminada a batalha. É só ver a expressão deles lá no alto, livres de qualquer adereço, são puros, tem cara de anjos da guarda. Os nossos brasileiros Sarah, Arthur, os irmãos Falcão e Yane Marques foram emocionantes. Chegaram quietos, concentrados, livres da pressão que a mídia faz no dia-a-dia  anciolítico que antecede a competição e competiram muito bem. Mais que isto foi visível o espírito olímpico, o preparo psicológico de gente boa e o suporte da família. Já o pessoal do futebol é de envergonhar. Não porque perdeu mas porque os jogadores não parecem atletas. São grosseiros, não sabem se comportar em uma olímpiada. A cena repugnante do rapaz Neymar comemorando com o polegar na boca, ou colocando a chuteira em cima da coxa de um companheiro para encenar uma “engraxada” é demasiado antipático para uma competição como esta. Os ingleses sinalizaram vaiando mas ele não se deu conta, continuou com seus trejeitos e apliques. Os Deuses Olímpicos não perdoaram.